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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012 16:35 - Atualização 22/02/2012 16:36 Dr. Ferreirinha reconfigura o cenário político em Riachão do Jacuípe – José Avelange

Dr. Ferreirinha reconfigura o cenário político em Riachão do Jacuípe – José Avelange

“...existe um movimento crescente de consciências, no sentido de superar o chamado Ba-Vi.”

A pré-candidatura do juiz aposentado, Dr. Ferreirinha, reconfigura visivelmente o cenário previsto para este ano eleitoral, em Riachão do Jacuípe, tanto que aqueles que já contavam com a certeza da vitória, dentro dos grupos políticos tradicionais, tiveram que reconsiderar suas perspectivas. Alguns estão fazendo isso de maneira contida, outros dão demonstração de desequilíbrio e ressentimento, como ficou claro na maioria dos comentários postados junto ao artigo aqui veiculado com o título “Existirá novidade na política jacuipense deste ano?”
Considero oportuna a discussão gerada a partir daquele texto, porque serviu para tornar pública e notória a necessidade de poder e de revanche que ainda norteia o pensamento político de algumas pessoas interessadas em ser parte importante do processo eleitoral, mas que trazem como instrumento de luta a ofensa pessoal e o expediente menor de se esconder por trás de nomes falsos para poder emitir uma opinião. Um município como Riachão do Jacuípe certamente não merece ser governado com a colaboração de gente assim tão ressentida que, de resto, pode existir em qualquer grupo.
Sondagens seguras efetuadas por pessoas sensatas mostram, porém, que Dr. Ferreirinha entra no processo eleitoral com surpreendente aceitação e que apresenta amplas possibilidades de crescimento. Não por acaso, as demais pré-candidaturas iniciaram um processo de mobilização sem precedentes, programando eventos e algumas até apelando para o clientelismo, que infelizmente pode dar resultado nas urnas, e políticos oportunistas sabem bem disso.
 Como magistrado e como cidadão íntegro, seguramente o pré-candidato  petista não vai entrar na lógica do “quem dá mais”, esperada por tantos eleitores. Por outro lado, existe um movimento crescente de consciências, no sentido de superar o chamado “Ba-Vi” da política local, além do que, cidadãos-chave da sociedade jacuipense estão aos poucos demonstrando simpatia pela possibilidade de um projeto político realmente alternativo, capitaneado pelo Dr. Ferreinha – coisa que não se encontra em nenhum dos dois maiores “times” e que infelizmente deixa nervosos alguns apoiadores de ambos as tendências, como aqueles que demonstraram certo azedume ao comentarem o artigo anterior.
Penso, particularmente, que há muitos desdobramentos possíveis para estas eleições e que não deve ser custoso para ninguém que realmente se interessa por um Riachão do Jacuípe melhor abdicar de posicionamentos excessivamente corporativistas, se é que podemos chamar assim.
Quem quiser ser coerente com a concepção autêntica de política deve examinar o histórico das administrações públicas que tivemos até aqui e lutar para que as próximas comecem a avançar numa direção menos comprometida com carreirismo e com negócios particulares.
Seguramente não são os dois grupos tradicionais da política jacuipense que melhor representam esse começo de transformação e, antes que me digam de novo sobre os problemas do Partido dos Trabalhadores, eu preciso lembrar que até os adversários sensatos reconhecem que os governos petistas deste país vêm conseguindo garantir renda para a pobreza, estabilizar a economia e incluir gente como remanescentes dos quilombos, dos leprosários, ciganos e até guardas da antiga Sucam, que tinham sido prejudicados pela insalubridade do trabalho e ficaram esquecidos por anos a fio. Ao lado das falhas, é honesto perceber estes acertos apontados inclusive por relatórios internacionais.
Riachão do Jacuípe precisa de um projeto que igualmente tenha faro para sentir e chamar os setores menos favorecidos e governar com eles. O povo precisa começar a pensar qual dos grupos locais tem afinidade com estas questões, em vez de ficar defendendo seus ídolos políticos, de maneira irrefletida.

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